A Linha de Produção da Vida

Então, hoje tomando banho fiz uma analogia da vida como se fosse uma produção de produtos em série. A comparação que fiz foi separada em 4 partes> 1) As engrenagens da máquina de produção; 2) As matérias-primas que a máquina usa (plástico, metal, borracha...); 3) O produto criado; 4) A embalagem. As engrenagens são as "regras" que a vida joga pra nos ensinar...leis...lei do retorno, do plantar e colher, lei da atração, lei da sincronicidade... A materia prima são os elementos que a vida usa pra nos ensinar essas leis: medo, paixão, insegurança, felicidade, extase... O produto é o fato, a experiência que passamos e que nem sempre nos agrada. A embalagem é o nosso aprendizado com o q vivemos. O importante é entender as engrenagens da vida...o q ela sempre ensina pra gente atravez da materia prima...o produto em si...nem sempre podemos gostar ou entender...mas o importante tb é colocar uma embalagem bonita para podermos botar a experiência na nossa prateleira do saber e que outras pessoas possam ver e admirar para aprender tb conosco! É isso ai...

Sentindo os Sentidos!

Em meios a ruídos, barulhos e explosões, protejo meus ouvidos de toda essa zoada infernal! Entre tantas falácias, calúnias e acusações, protejo meus ouvidos de toda essa sujeira mental! Apenas enxergo com o espelho da alma e grito com minha garganta, cordas vocais e diafragma divinos, guiados pela matéria do Universo!

Em meio a flashes, luzes e rajadas, protejo meus olhos de balas disparadas!

Em meio a projéteis, fogos e répteis, protejo meus olhos por terras mais férteis!

Mas sempre escutando tudo ao meu redor com grandes radares, e grito com minha garganta, cordas vocais e diafragma divinos, guiados pela matéria do Universo!

Se calo minha voz já penso estar morto! Pois vejo em mim o sofrer do outro. E assim sendo não pode existir. Nenhum ser divino ou humano por vir!

Chá da Meia Noite

Tenho um novo hábito agora...

Chá da meia noite

Chá que me alivia

Chá que me envia

Envia meu pensamento

Seguindo os caminhos do vento

Expandindo pra todos os lados

Amando por braços alados

É quando me sinto mais livre

Na hora que estou tão só

Mas as conexões são extremas

E vejo então que a alma não é pequena.

Chá da meia noite

Meia caneca

De gole em gole

Olhando o céu

Chá da meia noite

Que me esquenta

No que alimenta

A alma aumenta

Converso com deus

Com o céu

Com a lua

Com o ar

Me vejo na sua

Nos vejo na mesma

Respeitando tudo

Do jeito que está

Me ligo ao bem

Me ligo aos espíritos

Da alma translúcida

Pra me ajudar

Chá da meia noite

Acalenta minha alma

Que urge por expandir

Urge por encontrar

Marcelo Bullos Jr.:

Sobre a Arte

Todos nós gostamos de imaginar que a arte pode surgir de lugar nenhum e nos causar um impacto de algo que jamais tenhamos visto, lido ou escutado anteriormente. A maior verdade é que tudo - toda pintura, todo filme, toda peça, toda canção - origina-se em algo anterior. É uma cadeia de respostas humanas! A beleza e o poder da arte é que ela jamais pode ser padronizada ou mecanizada. Tem que passar por uma troca humana, passada de mão em mão, ou então não é arte! É infinitamente velha e nova ao mesmo tempo, isto porque sempre há novos artistas ouvindo e vendo obras que surgiram antes deles, buscando inspiração e criando algo deles próprios tendo por base o que se foi absorvido!

Saindo do Automático!

Já pensaram no quanto agente vive no automático? O quanto não paramos pra reparar nem em 10% do que nos cerca? A vida passa e passa e vira e mexe me vejo no automático. Me pergunto sobre o futuro e sobre o continuar deste processo. Mas não adianta muito pois não sou bom em visualizações de futuro. Não me via exatamente como estou hoje, simplesmente não conseguia visualizar. Hoje não é diferente! Talvez seja algo intrínseco ao meu ser. Acho que é por um sentimento de que tudo pode acabar a qualquer hora. Posso “acordar” a qualquer hora.

De 2008 pra cá minha vida tem sido um turbilhão! Turbilhão de aprendizado, experiências, idéias e tentativas! Me jogar no escuro porém com uma luz pra me guiar. Explorando o desconhecido. De 2008 pra cá, minha vida tem sido muito boa! Porém novamente as experiências surgem. Renovação! E com isso vem a pergunta sobre o automático. Será que novamente farei automaticamente as coisas ou tentarei diferente? Tentarei sentir?

Me proponho a sentir e tentar sair do automático. Tentar amar! Amar simplesmente porque amar é tudo! Aceitar é tudo! Respeitar é tudo! E tudo é amar!

imagem: Chakra cardíaco, Anahata

Mudanças

Além da morte física, qual a única certeza durante a vida?
Mudanças!
São elas que movimentam o mundo. Movimentam nossa vida!
Muitas vezes somos "obrigados" a mudar.
Mas não adianta ir contra a mudança.
A mudança pra mim é uma força natural da vida. Do universo e por tanto...divina!
Muitas vezes não entendemos como o divino age em nossa vida...o porque da mudança.
Mas o importante é não resistir a elas. O importante é aceita-las e deixar o fluxo seguir.
Quando vamos contra o divino as coisas não fluem!

Planador Mascarado

Cá estamos nós. No planeta das decisões! A sorrir e a chorar. A subir e a pousar.
Planando como avião, voando para os mais diversos lugares.

E quem está no comando?
Eu...quer dizer, você! Digo...todos nós!

Somos comos aviões voando para diversos lugares. Uns tem os mesmos destinos, porém com rotas diferentes. Outros destinos diferentes passando por rotas em comum.
Controlamos o avião, prestamos atenção na previsão do tempo. Olhos atentos também lógico.
Olhamos o radar, nos comunicamos com outros aviões.
E temos dentro de nós os passageiros. Alguns meus se parecem com uns seus...outros não! Mas cada tripulação é única! São personalidades diferentes, mentes ímpares, gênios, ego e divindade.
Digamos que possamos de certa forma controlar os passageiros. Controlar a tripulação!
Uns se sentam, dormem, tomam uma bebida, comem algo, vão ao banheiro ou olham pela janela.
Uns servem, orientam, explicam, sorriem. Eles interferem no todo mas no fim quem controla somos nós. Alguns passageiros até podem não nos agradar depois que o conhecemos. Ser chato, rancoroso, reclamão, rabugento. Mas vamos todos juntos ao mesmo destino.


Não podemos deixar de reconhecer quem nós somos, o que faz parte de nós. Não podemos fechar os olhos. Temos que sermos decididos em quem queremos ser...em o que queremos nos transformar. Dar valor as coisas que nos lembram de quem somos ou do que queremos ser e mantê-las. Não sublima-las. Não esquece-las.
Algumas máscaras existem, mas vamos vê-las como no máximo uma fantasia pro Carnaval. Vamos curtir um pouco já que as vezes não tem jeito repentino para deixa-las de lado. É entrar no jogo um pouco não é?? Mas é para no final sairmos vitoriosos! Sejamos nós mesmos, não podemos deixar que as máscaras não nos permita reconhecer-mos, ou reconhecer o que queremos ser. Vamos ter cuidados com as peças do tabuleiro, com que aparência tomamos para no final não acabarmos virando elas!!